Poderia procurar no infinito por um melhor titulo mas irei ficar-me por «Linhas de sentidos»
"Se nada esperares
O pouco que te darão parecerá muito
Não te vou esperar
Se estiveres longe é porque bem te sentes
Se junto a mim estiveres, irei aproveitar a efemeridade do momento
Sabendo que amanhã já cá não estarás
E talvez um dia voltarás
Por tal posso ansiar mas
Isso só desgosto me traz
Se de ti pouco receber
Ao menos que seja autêntico
Mais vale nada do que sem sentimento
Prefiro a distância
A sorrisos e punhaladas pelas costas
Não vale de nada pintar o mundo
Se vês em tons de cinza
Se de ruins sentimentos estou preenchido
O assumo quando torto respondo
Não te condeno se os tiveres também
Desiludes é quando não o assumes
São mágoas que o tempo leva
Até ao dia em que nem leve brisa se levantar
Amigo, aqui fica promessa
De nada esperar de ti...
E quem sabe me venhas a surpreender
«Carpe Diem»
Irei fazer jus dessas palavras
Serei mais feliz?
Não o sei,
Mas menos decepções poderei vir ter de enfrentar
Até ao dia em que quebrarei, novamente, a promessa feita"
0.24'
04.12.07
xpot.here
3 comentários:
Xiiii!!! Poema triste, mas acertado...
Quem anda a fazer mal ao meu bro???
Vou já lá...
lol
Abraço
Devo ser eu!!!!
Nos fazemos os outros a nossa imagem e quando, por estes serem seres autónomos e providos de personalidade, não vão de encontro às acções por nós tidas como as mais acertadas acabamos por sair desapontados....
"Como é que alguém pode viver uma nova vida, protegendo-se com opiniões rígidas baseadas no próprio egocentrismo? A minha prática quotidiana constante é observar e não tirar conclusões; é esta a minha meditação. Muitos de nós fazemos do conhecimento kármico acumulado a nossa propriedade privada e usamo-lo como uma bitola para o certo e o errado, o bem e o mal, e como um guia para a escolha e o julgamento. Enquanto persistirmos nisto, somos como uma massa pesada sem possibilidades de uma nova vida."
~ citado por Hogen Yamahata no livro On the Open Way
Beijão***
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